Era um jogo com vários aspectos de decisão. Estávamos na casa do adversário e o primeiro jogo marcou um empate sem gols, em um jogo muito ruim tecnicamente. O time Andreense apesar do empate terminou o jogo em desvantagem emocional, após a contisão séria de Guilherme Garré, que deixou o campo dentro de uma ambulância. O resultado só não foi pior por conta do goleiro Neto, que defendeu um pênalti.
Outro fato marcava a segunda partida da decisão. Alem de ser jogado em Piracicaba, a data também era um fator que poderia desequilibrar. O jogo seria disputado no dia 15 de novembro, que além de ser a data de aniversário do time era parte de seu nome. O XV de Piraciaba estava completanfo 101 anos e a torcida estava pronta para a festa.
Aí começou o jogo. Com uma marcação forte na saída de bola e com um posicionamento pronto para os contra-ataques o time Andreense recuperava bem as bolas e saia rápido para o ataque. Assim, Guilherme Garré, ja recuperad da contusão e Rodriguinho marcaram aos seis e aos vinte minutos do primeiro tempo. Depois disso, o time recuou perigosamente, como ja vem fazendo em outros jogos. O goleiro Neto garantiu a vitória em pelo menos duas grandes defesas.
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Foto: Alex Ricardo |
No final um lnce infeliz. Após sair de campo de maca, o atacante Muller Fernandes reclamou da maneira que foi colcoado da maca no gramado. A discussão rendeu alguns xingamentos e obrigou o técnico Ivan a retirá-lo do local. Eis que o volante reseva Glauber saiu do banco e deu um tapa na cabeça do centroavante Ramalhino. Muller se virou e foi contido pelo técnico Ivan e mesmo ao lado do quarto árbitro, o jogador do XV ainda chutou o centroavante Andreense.
Mal orientado, o árbitro expulsou somente o centroavante do Santo André. Na súmula, relatou como motivo da expulsão, o fato de Muller fazer gestos e ofender moralmente o maqueiro. Porém nem o maqueiro que o jogou no chão, nem o volante Glauber foram sequer advertidos.

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Foto: Fabricio Cortinove |
Mas a situação pode ser ainda mais grave. O atacante Muller nesse jogo recebeu o cartão amarelo, que seria o terceiro e já o tiraria do primeiro jogo da final. Como ele recebeu um cartão vermelho direto no mesmo jogo, a punição prevê dois jogos de suspensão, o que o afasta dos jogos finais da Copa Paulista.
Isso somente agrvaria o absurdo cometido pelo quarteto de arbitragem. O quarto árbitro presenciou toda a cena, desde que o atleta Ramalhino foi jogado da maca até a sofrer a agressão do atleta Glauber, que naquele instante já havia deixado a partida (aliás, foi substituído já no primeiro tempo).
Agora, cabe a diretoria do Ramalhão tentar colocar o atleta em campo pelo menos no segundo jogo da final, ja que se trata de um jogador fundamental na campanha do Santo André. Vamos aguardar!
Marcelo Alves Bellotti
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