domingo, 17 de dezembro de 2017

Ramalhão dá a largada para o Paulistão 2018

O Espore Clube Santo André começou oficialmente a sua temporada em 2018. No início da tarde desse sábado, o elenco foi apresentado oficialmente para a disputa do Paulistão no ano que vem, no centro cardiológico do Hospital Brasil, patrocinador do time.

Pela manhã, os jogadores foram submetidos a exames físicos como testes ergométricos e exames cardiológicos e bioquímicos. Depois dos exames foi realizado uma coletiva co  a participação de lávio Borelli (Coordenador do Centro Cardiológico), Sidney Riquetto (Presidente do Santo André), Sérgio Soares (Técnico do Santo André), Fábio Novi (Diretor do Departamento Médico do Santo André) e dos atletas Domingos e Lincom.



O xerifão Domingos destacou ao Diário do Grande ABC Ficamos felizes em saber que o Santo André tem uma estrutura dessas. Assim, podemos trabalhar tranquilos, fazer a nossa parte dentro de campo, sabendo que fora tem pessoas capacitadas e à disposição se precisarmos”.

Já o técnico Sérgio Soares também destacou a estrutura da preparação Andreense para a temporada. 
“Estou no Santo André (entre indas e vindas) desde 2001 e é a primeira vez que vejo começar um trabalho nesse nível. Em um campeonato de tiro curto são necessários estes cuidados. A gente vê que o clube está em período de evolução, de crescimento da sua estrutura”



Após a avaliação, os jogadores iniciarão a partir de hoje, os treinamentos para a disputa do Paulistão de 2018. Outra novidade de ontem foi a apresentação da camisa azul que será utilizada em 2018, com listas brancas na vertical, “Para puxar o passado, lembrar da história vencedora do clube”, disse o vice de futebol, Emerson Livolis.

 Marcelo Alves Bellotti

Ramalhão apresenta seus uniformes

O Esporte Clube Santo André aos poucos vai apresentando os seus uniformes para a disputa do Campeonato Paulista de 2018. A primeira apresentação foi da terceira camisa, em uma promoção feita pelo Facebook.

A terceira camisa de um clube de futebol é alguma coisa muito mais comercial, para vender e uma recordação específica de um ano. Nesse sentido o uniforme vem muito modificado, com amarelo predominante e com listas azuis


Outra camisa já apresentada foi a de treino. As revelações da base, os zagueiros Heliton e Gabriel GB apresentaram o uniforme.



E a última imagem para quem compareceu ao evento de apresentação do time de 2018, da camisa número 2 do time Ramalhino. A camisa é replica da década de 80, fazendo lembrar o ano mágico de 1984.




Esses são os uniformes para o ano de 2018 do glorioso Ramallhão.

Marcelo Alves Bellotti


quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Memória Ramalhina... 42 anos do prmeiro título! Campeão Paulista de 1975

O ano de 1975 iniciou com uma esperança no lado técnico, pois o time acabava de ser vice-campeão do campeonato paulista de 1974. O time andreense trazia Tulica, Celso Mota e Fernandinho entre outros.

Mas a situação financeira do time não era muito boa, tanto que a única alternativa viável foi negociar o time. Assume então Acyr de Souza Lopes. Então, a partir de 22 de março de 1975 o time passava a se chamar Esporte Clube Santo André.

O novo time teria então um novo uniforme, deixando de lado a camisa amarela para uma camisa azul, com o símbolo do Cruzeiro do Sul. Nessa época de transição de Santo André FC para EC Santo André,  time jogou com camisas vermelhas, contra o Nacional da Capital e venceu por 3 a 0, gols de Celso Mota (2) e Tulica.

Para o comando do time foi contratado Aurelio Bastos, que já havia comandado o time em 1973. O campeonato paulista de 1975 foi a confirmação do favoritismo do novo Santo André. Foram 28 jogos, com 19 vitórias, 5 empates e 4 derrotas. Foram 45 gols marcados e 16 gols sofridos.

Os destaques  foram as goleadas por 4 a 0 contra a Esportiva de Guaratinguetá, um 6 a 2 contra o EC Vasco da Gama de Americana e um 4 a 1 contra o Palmeiras de São João da Boa Vista, todos no Estádio Bruno José Daniel. Os artilheiros do campeonato foram Celso Mota e Tulica com 9 gols, Rômulo e Vicente com 6 gols cada. 

As finais foram disputadas nos dias 7 e 14 de dezembro (dois domingos), novamente contra a Catanduvense, o mesmo adversário da final do ano anterior, embora a final tenha sido disputada por quatro equipes (Santo André, Catanduvense, União Barbarense e Nacional).

O primeiro jogo, em Catanduva no Estádio Silvio Salles, mostrou um empate de 0 a 0. O time de Aurélio Bastos jogou com Ronaldo, Luisinho Maia, Rodolfo, Flávio e Luis Augusto, Fernandinho e Souza; Celso Motta (Fernandes), Vicente, Tulica (Luisinho Gaúcho) e Romolo.

O segundo jogo, no Bruno José Daniel completamente lotado, o Santo André impos o seu jogo e desta vez não teve pra ninguém. Souza abriu o placar aos 4 minutos do segundo tempo e Tulica fechou, marcando o gol do título aos 32 minutos do segundo tempo. O Santo André jogou com Ronaldo, Roberto, Rodolfo, Flávio e Luís Augusto; Fernandinho e Souza; Celso Motta (Fernandes), Vicente, Tulica (Luisinho Gaúcho) e Romolo.



Assim o Ramalhão conquistava o primeiro título da sua história, Campeão Paulista da Primeira Divisão (segundo nível, atual A2) de 1975, mesmo sem acesso. Assim,  Ronaldo (Goleiro), Linconl (Goleiro), Roberto, Luisinho Maia, Rodolfo. Flavio, Luis Augusto, Fernandinho, Celso Motta, Muró, Souza, Tulica, Vicente Cruz, Tito, Marron, Romulo, Luisinho Gaucho, Natan, Silva (Goleiro), Fernandes, Celso Cachimbo, Tanaka, Edson Oliveira, Ademir, Paulo Cassio, Valêncio, Lilão, Luis Carlos, todos os jogadores que jogaram  nessa temporada.

 

O final da temporada o Ramalhão ainda brindou a sua torcida no dia 17, quarta-feira com um amistoso no Estádio do Jaçatuba contra o Palmeiras. o Placar foi 0 a 0. Os times jogaram assim:

Santo André: Ronaldo, Roberto, Rodolfo, Flávio e Luis Augusto; Fernandinho e Souza; Celso Motta (Luisinho Gaúcho), Vicente (Fernandes), Tulica e Romolo. Técnico: Aurélio Bastos.
Palmeiras: Leão (Bernardino), Valdir, Arouca, Alfredo (Jair Gonçalves) e Donizeti; Dudu e Didi; Zuza (Zé Mário), Erb (Fedato), Mário (Itamar) e Toninho. Técnico: Dino Sani.

Essa história é contada com riqueza de detalhes no livro lançado pelos Ramalhonautas 1975 - A Saga



Assim, 42 anos atrás, o Esporte Clube Santo André, que sucedeu o Santo André  Futebol Clube já nascia campeão. Viva o Ramalhão... Time de uma história  gloriosa. Parabéns Santo André

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Categorias de Base - Perfil: Wesley Pereira

O Esporte Clube Santo André se prepara visando a disputa da Copa São Paulo de Futebol Junior em 2018. O time segue sua preparação visando a formação de novos atletas para o time profissional e o surgimento de valores para negociações e continuidade do projeto.

A base Andreense revelou figuras de destaque nacional, como Ricardo Goulart, Pará, Junior Costa, etc... Ano passado o destaque foi David Ribeiro e Bahia que foram emprestados ao São Paulo e Santos respectivamente.

O time disputou o Paulistão sub 20 e um dos destaques desse time foi Wesley Pereira, volante de qualidade, protetor de zaga que sai jogando com qualidade e e naturalidade. Conversamos sobre sua carreira e expectativas para a Copinha. 

Nome: Wesley Pereira da Silva
Nascimento: 06/08/1998

Conte um pouco como foi a sua carreira até chegar ao Santo André
Wesley Pereira: Eu sou de Poá, eu comecei nas escolinhas da minha cidade, campinho de bairro e lá passei minha infância, tenho muito agradecer aos profissionais que me ajudaram, eu sempre fui bem fominha pra jogar (risos), então passei por vários times ali do Alto Tiete tanto em nível de projetos sociais ou até de alguns clubes de cidade mesmo.

Quais os clubes da cidade por onde você passou?
Wesley Pereira: Posso destacar o Atlético -Poá, o Castelo e o São Paulino, que me deu a oportunidade de jogar no Santo André. São clubes que eu sou muito grato pela oportunidade

E a sua primeira grande oportunidade?
Wesley Pereira: Entre esses campeonatos de vila apareceu a oportunidade pra jogar pelo União de Mogi. Era uma grande oportunidade pra mim, já que não tinha ainda jogado em nenhum time em nível profissional. Porém fiquei lá pouco tempo, pois as coisas passaram a acontecer muito rápido, do união fui para o Comercial que era uma vitrine maior, porém não tive muita sequência.

E como apareceu o Santo André?
Wesley Pereira: Jogando pelo São Paulino, em 2014, chegou a oportunidade de vir para o Santo André, um time de expressão no cenário nacional e de muito reconhecimento dentro do nosso estado, então vi que era a minha grande oportunidade e graças a Deus aqui eu consegui dar uma sequência.

Assim, Wesley estreou no sub 17 do Ramalhão em 19 de abril de 2014 contra o Atibaia em uma derrota pelo placar de 2 a 0, no Estádio Salvador Russani, em Atibaia. De lá para cá participou dos Campeonatos Paulistas e da Copa São Paulo de 2016 e 2017.

Perguntei a ele sobre as participações da Copinha...em 2016 Wesley sofreu com Caxumba
Wesley Pereira: Sim sofri, eu peguei caxumba na preparação pra Copa SP.. ano passado foi complicado pra mim essa preparação tanto que resultou na lesão logo no primeiro jogo da copinha..

Como você vê a participação do time em 2018?
Wesley Pereira: Diferente da Copa SP desse ano, em 2017 o nosso grupo tinha trabalhado junto o ano de 2016 todo, então veio pra copinha de entrosado e todos os atletas se conhecendo bem. Esse ano de 2018 o nosso grupo é um grupo em formação, já vem junto a algum tempo, mas ainda não tinha conseguido jogar junto e tudo mais, porém a expectativa é a melhor possível pois o grupo é forte, os meninos que chegaram vieram para acrescentar com os que já estavam, sem falar os meninos mais novos, entre outros que subiram e tem um potencial enorme.

E sobre as expectativas nessa Copa São Paulo sobre o seu desempenho? Esse é o seu último ano na Copinha?
Wesley Pereira: Sim, esse é o meu ultimo ano. Quanto ao meu desempenho a expectativa é das melhores também, por ser a última a sensação é como a primeira, que você dorme pensando como vai ser, conta os dias pra chegar e tudo mais, porém com a experiência ao longo desses anos que se passaram desde a primeira você pega a malandragem de jogar a competição, então a confiança de um grande desempenho individual é enorme, sem falar que é a grande oportunidade de ser visto pelo Sérgio Soares e pelo departamento profissional em um contexto geral, é o que eu quero, estar junto com eles. Então acredito que se o nosso coletivo for bem, naturalmente os talentos individuais vão aparecer e ai será uma baita oportunidade para todos nós

O Santo André e sua Copa do Mundo

Estamos no mês de dezembro e o Santo André se prepara e segue seu planejamento para a disputa do Campeonato Paulista da série A1, seu único torneio anual desde 2015. Nesse período temos então 21 jogos em 2015, 24 em 2016, quando participou do octogonal final, sagrando-se campeão da A2 e 18 jogos em 2017.

Como o Campeonato Paulista é um torneio jogado sempre em tiros curtos de janeiro a maio, temos então uma Copa do Mundo para o Ramalhão. Em 2018, por ser ano de Copa do Mundo, o início do Paulistão foi antecipado para a terceira semana de Janeiro.

Esse ano então teremos um campeonato começando em uma quarta-feira, provavelmente a noite, sem muito apelo popular, em meio a uma disputa de Copa São Paulo. A primeira fase será  disputada no período de 17 de Janeiro a 11 de Março, totalizando 53 dias de torneio com um jogo a cada 4 dias.

Para essa maratona, o Ramalhão vem se reforçando com nomes experientes, buscando mesclar com a base, que poderá ainda estar disputando a Copa São Paulo. Acredito que para a disputa dessa verdadeira Copa do Mundo, o Ramalhão deve priorizar jogadores que não estejam voltado de contusão, ou parados há muito tempo.

Os anos anteriores devem então servir como aprendizado. Em 2014 o time perdeu Diogo Orlando, contundido no meio do campeonato. Em 2015 foi Rodriguinho, em 2016, tanto Branquinho quanto Luciano Sorriso sofreram quanto ao condicionamento físico.

O time do Ramalhão busca uma vaga na série D do Brasileirão de 2019, já que em 2018 temos definidos até o momento as equipes do Mogi Mirim (rebaixada da série C), além de Ferroviária (Campeã Copa Paulista), Linense, Mirassol e Novorizontino.

A expectativa é que para o ano de 2018, os torcedores do Ramalhão possam ter um time que represente a cidade no futebol profissional o ano todo, em todas as competições possíveis, como idealizava um de seus fundadores, o saudoso Wigand Rodrigues dos Santos.

Marcelo Alves Bellotti