Mais uma vez o Santo André não consegue terminar um certame, seja nacional ou regional com o mesmo técnico que iniciou. Toninho Cecílio, que começou a campanha do Paulistão, fez o planejamento do elenco, avaliou as contratações saiu do clube após a sexta partida com apenas uma vitória, três empates e duas derrotas.
O time com Toninho não conseguiu vencer em casa, com imensas dificuldades de propor jogo e sair com a bola. O Ramalhão optou por três volantes, mas a escolha dos nomes deixava o time sem saída de bola. O resultado não poderia ser pior... cinco gols em seis jogos (o segundo pior ataque, ao lado do São Bernardo).
Sabe-se que quando a coisa não anda, algo tem que mudar. Insistir em algo que não está funcionando não parece ser a receita correta. Mas se analisarmos, as mudanças foram em todos os lados. Após a derrota no clássico do ABC o time apresentou o meia Serginho, que entrou no time sem demora contra a Ferroviária. Os três volantes deram lugar a três zagueiros, dois meias e um atacante. Foi eficiente até o time marcar um gol. Depois recuou demais e quase perdeu o jogo.
Para o confronto com o Linense, apenas um volante, dois meias e três atacantes... resutado: aos 17 minutos do primeiro tempo o placar mostrava Linense 2x0 Santo André. Um time nervoso, abalado, cometendo falhas individuais incríveis.
Mas o que mais chamou atenção foram as mudanças táticas, que pareceram serem feitas sem nenhuma convicção ou treinamento, somente para mostrar que algo estava sendo tentado. Esse parece ter sido o erro fatal que culminou na troca da comissão técnica
Agora restando apenas seis jogos, a expectativa é que o novo técnico traga um sopro de esperança ao torcedor e um novo ânimo ao time. Vamos aguardar!
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