Jairo Livólis foi confirmado no cargo de presidente do Esporte Clube Santo André para um mandato de 3 anos a partir de primeiro de Janeiro de 2014. Ele vem suceder ao Celso Luiz de Almeida que assumiu o futebol profissional após a saída da SAGED.
O dirigente é um nome conhecido no clube. Foi presidente entre 1992 e 2006 do Santo André, quando se afastou, dando espaço para Ronan Maria Pinto.
O período de Celso Luiz de Almeida a frente do futebol do Ramalhão representou uma transição, cheio de problemas. Em Janeiro, no meio de uma competição importante da base Andreense, o time teve que conviver com a saída do técnico e a efetivação no cargo de Alan Dotti, que também saiu posteriormente também sem aguardar o final do Paulistão. A equipe de Base do Santo André ficou em último lugar no seu grupo do Paulistão e acumulou a marca pífia de três vitórias em um ano de competições. No time profissional não foi diferente. Três técnicos passaram em um ano de trabalho, uma campanha razoável no Paulistão, uma participação sem muito brilho na Copa do Brasil e algumas decisões desastrosas que levaram o time a quase não passar da primeira fase da Série D. No final, a decepção e a impressão que o time poderia chegar mais longe. Na avaliação do presidente, porém a passagem foi positiva e os acontecimentos foram normais para quem estava afastado do controle do futebol. "Queríamos ter subido para a A-1, mas aconteceram algumas coisas que não andaram do jeito que queríamos. Perdemos o padrão do mercado financeiro nesse tempo longe do futebol"
Jairo Livolis chega com a expectativa de continuar a administração do clube de onde ele parou. Segundo declaração de Celso Luiz ao ABCD Maior, tudo voltará a ser como antes. “Nós entendemos que o futebol do Santo André deu muito certo com o Celso e o Jairo, foi um momento de glórias. Não queremos nos perpetuar, mas precisamos dar o encaminhamento para voltar àquela estrutura (do passado), para que daqui a pouco tenhamos novas pessoas que possam nos ajudar no dia a dia do futebol”.
Com relação as categorias de base, a intenção claramente não é formar atletas para jogar no time profissional, mas seguir com o pensamento de formar jogadores para negociar e "deixar as contas no azul". Lembrando que em 2014 voltaremos a contar com todas as categorias da base, sub 11, sub13, sub 13, sub 15 e sub 17, além da sub 20 que não foi desativada neste ano.
Celso ainda falou sobre preços dos ingressos nos jogos da equipe. Para ele, “Se colocar o ingresso a R$ 5, não vai lotar. Muitas empresas nos ajudaram com ingressos, repassamos aos torcedores e o estádio não teve lotação total. Precisamos ter um bom time para recuperar o torcedor”.
De fato, as ações devem ser conjuntas. Um time competitivo leva o torcedor ao estádio. Resta aos mandatários do futebol Andreense também mostrarem a vontade de captar esses torcedores, não somente com o preço do ingresso, mas com promoções como a implantação de programas de sócio torcedor e promoções como o desconto no preço a quem comparecer com a camisa do time. Ações isoladas realmente podem não aumentar o público no Brunão. Tem que ser algo pensado, trabalhado e planejado. Para isso, os eleitos deverão mostrar vontade de ter com eles a torcida Andreense. O recado hoje, não parece ser esse.
Marcelo Alves Bellotti
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